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COLEÇÃO FOLHA

MULHERES NA LITERATURA – VOLUME 29

JHUMPA LAHIRI - AGUAPÉS

 

AGUAPÉS

“Neste novo país enorme, parecia não haver lugar para o país anterior. Não havia nenhuma ligação entre os dois; a única ligação era ele. Aqui a vida deixava de tolhê-lo ou de atacá-lo. Aqui a humanidade não estava sempre empurrando, forçando, correndo como que perseguida por um fogaréu. ” Dificilmente outras palavras narrariam tão bem a sensação de estar em outro país, o choque cultural, a memória longe, “em casa”. E o que é uma casa afinal? É onde está o coração? Essas e outras questões são postas a exame no novo romance de Jhumpa Lahiri, Aguapés, finalista do Man Booker Prizer e do National Book Award de 2013.

Lahiri amplia o terreno de sua ficção nesta história que se passa tanto na Índia como nos Estados Unidos, com os ingredientes das tradições ocidental e oriental: a jornada de dois irmãos rumo ao desconhecido, ao risco, os conflitos de uma mulher ainda presa ao passado e o aspecto político de um país no caos de uma revolução.

Pelas aventuras e escolhas de Subhash e Udayan Mitra, um nos Estados Unidos e outro na Índia, acompanhamos o quanto a perspectiva pessoal e subjetiva desses dois irmãos ecoa em uma base histórica, da fundação da Índia como um todo e de sua relação com os ingleses e com a língua inglesa, em que as geografias são reatualizadas a cada instante.

Exílio, retorno e destino, temas fundadores da literatura clássica, passam por reavaliação em Aguapés, em um processo de descobertas pessoais e paixões de seus personagens e da própria narrativa, que nos conta tudo com uma voz suave e comovente.

 

JHUMPA LAHIRI

Nilanjana Sudeshna Lahiri assina pelo apelido Jhumpa Lahiri é uma escritora inglesa naturalizada norte-americana, vencedora do Prémio Pulitzer de Ficção de 2000 com a coletânea de contos Interpreter of Maladies.

 

Sobre a Coleção

Literatura feminina, literatura feminista ou literatura universal com olhar feminino? A Coleção Folha Mulheres na Literatura engloba todas essas dimensões da produção literária, sendo mais que a soma de cada uma das partes. Não se limita à experiência feminina, tampouco se destina apenas a leitoras – que, não obstante, continuam respondendo pela maioria do público, no Brasil e no mundo.

 

Da pioneira Madame de Lafayette, na França do século 17, a ganhadoras do prêmio Nobel de literatura como a canadense Alice Munro ou a romena Herta Müller, a coleção mostra as mutações da condição e da imaginação feminina – dois elementos que se iluminam reciprocamente.

 

Renomadas escritoras compõem a coleção, como as brasileiras Clarice Lispector, cujo romance de estreia inaugura no Brasil a prosa de sondagem interior, a além de Rachel de Queiroz, Lya Luft, Nélida Piñon e Maria Adelaide Amaral e a portuguesa Florbela Espanca. Além de inglesas como Virginia Woolf, Mary Shelley, Jane Austen e as irmãs Charlotte e Emily Bronte. Algumas autoras trazem na bagagem referências étnicas e culturais que associam a condição feminina a contextos de profunda desigualdade social e hierarquização dos laços familiares – casos da indiana Thrity Umrigar e da norte-americana de origem bengali Jhumpa Lahiri. A coleção inclui também escritoras cuja repercussão foi amplificada por adaptações cinematográficas de livros, como Fannie Flagg, e traz ainda uma das best-sellers da ficção policial: Agatha Christie, a “rainha do crime”.

 

A Coleção Folha Mulheres na Literatura traz traduções consagradas para essa biblioteca de livros que, escritos por mulheres, transcendem épocas e gêneros.

  

Livros

Dimensões: 14x20,5 cm

Capa dura cartão 18 – revestimento em papel Couche Brilho 150 g/m² com laminação fosca.

Miolo em papel Avena 90g/m² - impressão 1x1 cor - costurado a linha.

Impressão dos livros: RR Donnelley

R$15,34

3 x de R$5,67
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